O povo de Teixeira de Freitas já não sabe se chora ou se marca retorno. A cidade vive uma crise de saúde tão profunda que parece internada em hospital público — sem médico, sem remédio e com o prefeito Dr. Marcelo Belitardo receitando promessas vencidas.
A situação ganhou contornos de tragédia com a chegada do Instituto Setes, ou melhor, “Instituto Sete Ladrões”, como a população apelidou. O contrato de R$ 100 milhões por ano foi homologado com a mesma velocidade de um plantão mal pago: ninguém entende direito, mas o prefeito jura que é pro bem de todos.
Só que, no posto de saúde, a conversa é outra.
“Aqui, o único exame que funciona é o de paciência, e o resultado sempre dá alterado,” brinca uma enfermeira exausta.
Os servidores vivem com medo de atrasos e cortes, enquanto o povo amarga filas quilométricas por um simples atendimento. A “nova gestão terceirizada” promete modernização, mas o único setor que parece moderno é o da contabilidade — cheio de números gordos e contratos magros em explicações.
E a ironia maior? Um prefeito médico que parece não saber diagnosticar o próprio desastre administrativo. Belitardo, que um dia jurou salvar vidas, agora precisa salvar a própria reputação.
“A saúde virou negócio. O povo tá doente e a prefeitura é quem lucra com a internação,” comenta um morador revoltado do bairro Tancredo Neves.
Nos bastidores, a licitação do Instituto Setes foi descrita como “emergencial” — emergencial, talvez, pra quem tem pressa de colocar as mãos na verba.
Enquanto o caos avança, o povo ri pra não surtar. “Se o Instituto Sete Ladrões cuida da saúde, o próximo passo é chamar o ‘Clube dos 171’ pra cuidar da educação”, diz um comerciante espirituoso.
Teixeira de Freitas segue com febre alta e sem previsão de alta. O prefeito, de jaleco e microfone, garante que está tudo sob controle — talvez só não tenha avisado que o paciente é o povo.
💊 Diagnóstico final: saúde pública em coma e a prefeitura aplicando overdose de incompetência.
Por Redação.
